1.
TEMA
Inclusão
Digital
2.
DELIMITAÇÃO DO TEMA
Projeto
Integração: Telecentro Biblioteca Municipal versus Comunidade
Escolar é apresentar aos alunos (Educação Infantil; 1.
ao 9. ano do Ensino
Fundamental; EJA) os gêneros literários em
oficinas realizadas no Telecentro
Biblioteca Municipal, para desenvolver a
vontade de ler e fazer dessa leitura um
hábito de lazer e conhecimento através de
arquivo digital com obras de domínio
público, bem como ampliar as
suas habilidades e competências, a fim de se
tornarem leitores autônomos.
3. PROBLEMA
A
comunidade escolar de Arceburgo conhece e utiliza os sites com obras de
domínio
público?
4. HIPÓTESE DE ESTUDO
Com o avanço tecnológico a comunidade escolar
está mais voltada para as
tecnologias do século XXI, com isso o
computador tornou-se a atração do momento.
Para maior inclusão da
comunidade no mundo moderno faremos uso dessa
ferramenta
para desenvolver a vontade de ler e fazer dessa leitura um hábito de lazer
e
conhecimento. Pelo fato da biblioteca pública existente no município apresentar dificuldades
para a realização de
atividades pedagógicas no processo de
promoção da leitura, verificou-
se a necessidade de criar um projeto que
tornasse viável
o planejamento e execução de
atividade de incentivo a leitura junto aos usuários das diversas
faixas etárias, de forma
integrada ao processo de ensino- aprendizagem.
5. OBJETIVOS
5.1 Objetivo Geral
Desenvolver atividades de incentivo à
leitura em biblioteca pública integrando computador versus comunidade, favorecendo
o desenvolvimento e consolidação do hábito de leitura nos usuários.
5.2
Objetivos Específicos
- Demonstrar aos professores e alunos as possibilidades do acervo
organizado em site no processo de ensino aprendizagem.
- Apresentar as possibilidades dos
serviços de um site de domínio público no estímulo ao desenvolvimento do
hábito de leitura e da pesquisa.
- Proporcionar aos participantes do
projeto a oportunidade de desenvolver experiências referentes a promoção
da leitura através de atividades pedagógicas, integrando teoria e prática.
- Utilizar os meios tecnológicos como
ferramenta de estímulo e incentivo à leitura, promovendo a inclusão
social, garantindo que todos os usuários tenham as mesmas oportunidades
dentro da sociedade arceburguense.
6.
JUSTIFICATIVA
A leitura é um instrumento valioso para
a apropriação de conhecimentos relativos ao mundo exterior. Ela amplia e
aprimora o vocabulário e contribui para o desenvolvimento de um pensamento
crítico e reflexivo, pois possibilita o contato com diferentes idéias e
experiências. Assim, é obrigação da escola desenvolver o gosto e o prazer pela
leitura, tornando os estudantes capazes de compreender diferentes gêneros
textuais que circulam na sociedade, de modo a formar leitores competentes e
autônomos, contribuindo para a sua inclusão e interação na sociedade.
As atividades que estimulam o hábito
da leitura, o conhecimento dos diferentes tipos de fontes informacionais e a
utilização metódica para obtenção de material bibliográfico são fatores que
influenciam o aprendizado nos seus diversos momentos de vida.
Os serviços bibliotecários de
incentivo à leitura, orientação à pesquisa para alunos das diversas faixas
etárias, integrados ao processo de ensino aprendizagem, favorecem o
desenvolvimento e consolidação do hábito da leitura nos usuários.
A proposta deste trabalho é apresentar
aos alunos, os gêneros literários que se tornaram de domínio público. Esses
escritos serão reunidos em arquivos armazenados nos computadores, como também
em um blog, na internet, apresentado e divulgado em oficinas realizadas no
Telecentro, isso favorecerá a inclusão social de toda comunidade.
7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A
adequação às novas tecnologias para articular conhecimentos é um
diferencial do nosso
projeto. O acervo de domínio público que também deverá ser consultado pela
Internet, busca oferecer informações sobre a obra e o autor, como também sobre
a sociedade da época em que a obra foi escrita.
As mudanças no modo de conceber o
espaço e o acervo são frutos também da formação dos docentes e de sua
transformação em agentes de leitura. A mudança sobre o que é leitura pode
reorganizar os programas municipais de educação. Percebemos a importância da
leitura para o conhecimento de várias culturas e o respeito à diversidade. Ler
é mais que o ato de decodificar.
É necessário transformar à leitura em hábito
prazeroso não apenas pelos livros, mas também pelo espaço acolhedor e ter nos
professores e bibliotecários, agentes para impulsionar ações que transformem a
biblioteca em um espaço vivo.
Segundo Bartolomeu Campos de Queirós
(2012) “é no mundo possível da ficção que o homem se encontra realmente livre
para pensar, configurar alternativas, deixar agir a fantasia. É na literatura
que, liberto do agir prático e da necessidade, o sujeito viaja por outro mundo
possível. Sem preconceitos em sua construção, daí sua possibilidade de
intrínseca de inclusão, a literatura nos acolhe sem ignorar nossa incompletude.
É o que a literatura oferece e abre a todo aquele que deseja entregar-se à
fantasia. Democratiza-se assim o poder de criar, imaginar, recriar, romper o
limite do provável. Sua fundação
reflexiva possibilita ao leitor dobrar-se sobre si mesmo e estabelecer uma
prosa entre o real e o idealizado”.
Para Ligia Cademartori, (2012) “a
maior parte da vida social foi mediatizada, de tal modo que, para um número
significativo de estudantes, o contato interpessoal ocorre por via de computador e celular.
Aqueles que não dispõem desses meios vivem forma cruel de exclusão, porque o
cruzamento das vozes, em grande medida, por aí é que se dá”. ...”Para promover
a leitura, mais efetivo é atuar com algum conhecimento da forma de sociedade em
que vivemos e onde, persistentes, divulgamos à literatura”.
“Estou convencida de que a leitura, em
particular a leitura de livros, disse Michèle Petit ( 2008), pode ajudar os jovens a serem mais autônomos
e não apenas objetos de discursos repressivos ou paternalistas. E que ela pode
representar uma espécie de atalho que leva de uma intimidade um tanto rebelde à
cidadania”.
Por meio da realização deste projeto
procuraremos utilizar uma forma de construção de conhecimento baseada na
discussão de temas de forma crítica.
Será possível incentivar a articulação
entre atividades práticas e teóricas em torno de uma mesma
temática. A avaliação será continua,
observando as mudanças de comportamento dos educandos. Cada estudante será
acompanhado individualmente, com fichas de avaliação que relatam quantos livros
leu e a interação com os colegas. O trabalho de avaliação do estudante será
feita em conjunto pelos monitores e pelo professor da disciplina, durante todo
o projeto, pois dela dependerá os passos seguintes e os ajustes necessários à
aprendizagem. Levando em conta os conhecimentos adquiridos e conquistados, por
meio de comparações com o antes, o durante e o depois, assim como, a postura
colaborativa, envolvendo valores, atitudes e procedimentos no decorrer das
atividades.
Análise
coletiva, individual e autoavaliação para que cada aluno possa perceber e
acompanhar a própria evolução, ampliando a aprendizagem.
8. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Esse projeto terá a duração de um ano
e trabalharemos com todos os alunos da
Rede Municipal de Ensino, que será dividida em
grupos conforme a série cursada.
Cada grupo terá um horário de 50 minutos,
duas vezes na semana, conforme o modelo
abaixo. Esse horário será agendado anteriormente, sendo monitorado pelo
professor com auxílio do monitor do Telecentro.
REFERÊNCIAS BIBLIOGŔAFICAS
CADEMARTORI, Ligia. O professor e a literatura : para pequenos,
médios e grandes. 2.ed. Belo Horizonte : Autêntica, 2012. 127p. (Conversas com
o professor ; 1).
PETIT, Michèle. Os jovens e a leitura : uma nova perspectiva. Trad. Celina Olga de
Souza. São Paulo : Editora 34,
2008. 189p.
QUEIRÓS, Bartolomeu Campos. Sobre ler, escrever e outros diálogos.
Org. Júlio Abreu. Belo Horizonte : Autêntica, 2012. 119p. (Conversas com o
professor ; 2)
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